Resumo:
Argumenta que Getúlio Vargas, longe de ser um benfeitor do povo brasileiro, representa um verdadeiro opressor, subtraindo mais do que oferece à população. Começa ressaltando que a legislação social em vigor no Brasil começou a se desenvolver antes da ascensão de Vargas ao poder e que seu progresso era inevitável, impulsionado por compromissos internacionais. Critica a propaganda que promove Vargas como o único responsável por essas conquistas, destacando que muitas reformas sociais foram possíveis devido a um movimento revolucionário que derrubou barreiras políticas. Enfatiza que Vargas, em seu governo autoritário, tem se aproveitado das conquistas sociais para perpetuar sua imagem, enquanto, na realidade, a inflação e a miséria se intensificaram sob sua administração. Pergunta retoricamente a Antônio se ele realmente deve gratidão ao Ditador por um sistema que o submete a condições cada vez mais difíceis, afirmando que as melhorias, como salários e aposentadorias, são insuficientes diante da desvalorização econômica. Conclui que, apesar de Vargas apresentar-se como um protetor do trabalhador, sua verdadeira natureza é a de um explorador, exigindo liberdade e dignidade em troca de benefícios insuficientes e um aumento da miséria.