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Em uma carta dirigida a Silvio de Faria Corrêa, discute a situação política e a necessidade de esclarecimento sobre a posição do Partido em relação à Ditadura. Destaca a importância do caráter e da sinceridade dos líderes políticos e critica a tentativa de trânsfugas que, segundo ele, tentaram entregar o Partido ao regime ditatorial. A carta refuta uma acusação de que sua posição estava alinhada à Ditadura, esclarecendo que a sua defesa da candidatura de Eduardo Gomes era uma ação necessária diante da crise política. Argumenta que, em uma época em que o Partido estava dissolvido e sem liderança, qualquer membro tinha o direito de agir em prol da democracia. Expressa sua preocupação com a falta de apoio que recebeu de correligionários, ao mesmo tempo em que critica a falta de compreensão de sua postura. A defesa ressalta que sua atitude era fundamentada em princípios democráticos e no dever de lutar contra a Ditadura. Ao final, apela para que sua explicação seja comunicada aos que o criticam, reforçando seu compromisso com a democracia e a necessidade de união entre os libertadores. A carta, aplaudida na sessão do congresso, se torna uma importante lição de resistência e princípios democráticos em um contexto adverso. |
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