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A reflexão central gira em torno da bomba atômica e sua capacidade de resolver o problema da paz universal. Argumenta que acreditar que a bomba atômica pode trazer paz é uma "ilusão do coração benévolo" e um "ilogismo da mente obnubilada". Enfatiza que a bomba, sendo apenas um instrumento de morte e destruição, não pode, por si só, resolver questões tão complexas como a paz, mas, ao contrário, agrava-as. Adverte que, se a bomba atômica for monopolizada por uma única nação, como os Estados Unidos, essa nação se tornará a dominadora das demais. Se distribuída entre várias nações, a guerra se tornará ainda mais devastadora. Destaca que o problema da paz é, na essência, humano, devendo ser resolvido na mente e no coração das pessoas. A verdadeira questão reside na mentalidade dos estadistas, que muitas vezes se comportam como salteadores, não reconhecendo a disciplina legal que deveria existir entre Estados, assim como existe entre indivíduos. Por fim, conclui que o foco deve ser a busca por soluções morais e jurídicas para a paz, pois, uma vez que esse problema for resolvido, a bomba atômica perderá sua relevância. Propõe uma crítica ao uso da força e enfatiza a importância do entendimento humano para a verdadeira paz. |
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