Resumo:
Destaca a questão da participação de estrangeiros nas eleições do Estado de São Paulo, onde aproximadamente setenta mil pessoas não naturais votaram. Critica a lei eleitoral vigente, que já havia sido alvo de críticas antes da eleição de 2 de dezembro, e argumenta que a surpresa com a votação de estrangeiros é injustificada. Salienta que, dada a natureza defeituosa da legislação, o fato de a eleição ter ocorrido de forma regular seria a verdadeira anomalia. Aponta que, após a queda da Ditadura, uma das primeiras ações deveria ter sido a revisão dessa lei, que ele considera necessária para corrigir as falhas que comprometem a democracia representativa. Enfatiza que a Assembleia Constituinte não pode ignorar o tema do voto, pois sua falsificação prejudica a estrutura democrática. Assim, ele defende que a integridade do sistema eleitoral é fundamental para garantir a autenticidade e a responsabilidade no processo democrático.