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Discute a instabilidade do governo parlamentar, reconhecendo que, embora exista, é frequentemente exagerada. Observa que alguns gabinetes podem durar anos, enquanto outros podem cair em meses, contrastando isso com a rigidez do governo presidencial, que só é interrompido por morte ou revolução. No entanto, argumenta que a instabilidade não é sempre uma verdadeira instabilidade. Diferencia entre a troca de indivíduos em um gabinete e a mudança na orientação governamental, afirmando que a simples substituição de ministros não necessariamente altera a continuidade das políticas. Quando um novo gabinete é formado a partir da mesma corrente política, a mudança pode ser apenas superficial, sem afetar a direção geral do governo. Além disso, mesmo com a mudança de partidos, a continuidade nas políticas é mantida devido à natureza do regime parlamentar, que favorece o diálogo e a negociação entre diferentes grupos no parlamento. Essa dinâmica resulta em acordos que preservam a continuidade da vida nacional. Conclui que o regime parlamentar assegura uma estabilidade notável, com as assembleias mantendo sua influência, mesmo quando os governos mudam. Em contrapartida, o governo presidencial tende a trazer mudanças abruptas, pois é centrado em uma única pessoa, o presidente, que pode alterar a orientação da administração de maneira drástica. Assim, a verdadeira estabilidade reside na continuidade das orientações políticas, mais prevalente no sistema parlamentar do que no presidencial. |
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