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dc.contributor.author | Pilla, Raul | |
dc.date.accessioned | 2024-10-11T14:19:57Z | |
dc.date.available | 2024-10-11T14:19:57Z | |
dc.date.issued | 1946-02-26 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/6282 | |
dc.description.abstract | Discute as críticas ao sistema parlamentar, especialmente a questão da instabilidade governativa. Argumenta que essa instabilidade é, na verdade, uma mutabilidade benéfica, e não um defeito intrínseco ao sistema. Reconhece que a França, onde a instabilidade é mais pronunciada, não possui um verdadeiro regime parlamentar, e que a frequente troca de gabinetes não resulta em desordem na administração pública. Esclarece que, embora governos mudem, a máquina estatal continua funcionando, e a crise é geralmente limitada ao ministério, não afetando a administração. Observa que a instabilidade governativa, quando ocorre, pode ser um sinal de que o organismo político está tentando se reequilibrar. Além disso, questiona a ideia de que a instabilidade é um mal irreparável, comparando-a à irresponsabilidade do sistema presidencial, que pode levar a consequências mais graves. Referindo-se a Rui Barbosa, conclui que, embora o parlamentarismo tenha instabilidade, isso é preferível à irresponsabilidade do presidencialismo, que reduz a responsabilidade a um mecanismo ineficaz como o impeachment. Assim, ele defende que, mesmo com suas falhas, o parlamentarismo é superior ao presidencialismo, já que a instabilidade é uma característica que permite a adaptação e a continuidade da vida política. | pt_BR |
dc.publisher | Diários Associados | pt_BR |
dc.subject | Parlamentar; Instabilidade; Governo; França; Política; Administração; Rui Barbosa | pt_BR |
dc.title | Instabilidade ou Irresponsabilidade? (1946-02-26) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |