Resumo:
Discute as razões pelas quais o regime político dos Estados Unidos conseguiu evitar uma ditadura plena, destacando fatores como a Representação Popular, as prerrogativas do Senado e a importância do Poder Judiciário. Critica o Brasil por ter adotado mal esse modelo, mantendo aspectos negativos e rejeitando os positivos, resultando em um Supremo Tribunal Federal que não consegue exercer sua função protetora, sendo muitas vezes subjugado pelo Poder Executivo. Observa que, após anos de dificuldades, chegou a hora de substituir ou corrigir o regime, mas se levanta a resistência ao se discutir limitações às prerrogativas da ditadura presidencial. Denuncia a hipocrisia dos que clamam contra uma suposta "ditadura do Poder Judiciário", quando, na verdade, defendem uma ditadura presidencial que lhes favorece. Critica essa visão, questionando como um poder que apenas aplica e interpreta leis pode ser considerado tirânico, enquanto se aceita um regime que se beneficia da concentração de poder. Em suma, faz uma reflexão sobre a necessidade de reformas e a importância de uma justiça independente no contexto político brasileiro.