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Critica a postura do "leader" da maioria, Nereu Ramos, que evita atribuir a responsabilidade pela iniciativa de um entendimento político ao Partido Social Democrático ou ao Presidente da República, creditando-a exclusivamente à União Democrática Nacional. Argumenta que não haveria desdouro em qualquer partido ter sugerido tal iniciativa, pois os objetivos são puramente patrióticos e, portanto, dignos de reconhecimento público. Para ele, seria mais apropriado que o governo ou o Partido Social Democrático assumissem a liderança desse ato, considerando-o uma "salvação pública". A relutância de Nereu Ramos em assumir essa responsabilidade é vista como uma consequência da mentalidade herdada de um sistema presidencialista que enfatiza o poder acima de tudo, onde aqueles que governam se sentem no direito de agir unilateralmente. Conclui que essa recusa em reconhecer a colaboração necessária revela uma distorção dos conceitos democráticos fundamentais, mostrando que a verdadeira essência da democracia requer um entendimento e uma colaboração entre os diversos atores políticos, não uma visão restrita ao poder. |
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