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No debate entre Raul Pilla e Pedro Vergara, Pilla defende que o parlamentarismo é essencial para a democracia representativa, em resposta ao argumento de Vergara, que critica este sistema. Expressa gratidão pelas considerações de Vergara, mas aponta que a discussão não se resume a uma comparação entre sistemas, mas revela um desacordo fundamental sobre a própria essência da democracia. Para ele, Vergara subestima a opinião pública, considerando-a uma "ficção", e desvaloriza os partidos políticos, que, segundo ele, devem ser vistos como expressões legítimas da vontade popular. Argumenta que a falta de uma cultura política e a predominância de interesses pessoais no presidencialismo comprometem a capacidade de os partidos atenderem ao bem comum. Critica a visão de Vergara, ressaltando que a verdadeira democracia exige que se reconheça a força da opinião pública e a importância de partidos que operem em benefício da coletividade, em vez de serem meras organizações de interesses. Conclui que, sem um entendimento comum sobre a democracia representativa, o debate se torna infrutífero. Para ele, a educação política, a superação da tendência personalista e a luta contra a pobreza são desafios que exigem urgentemente a implementação do parlamentarismo. O dilema apresentado é claro: a escolha entre o parlamentarismo e a renúncia à democracia. |
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