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Critica a falta de um governo eficaz no Brasil, especialmente em um momento de crise. Destaca que, apesar das boas intenções do presidente da República, o país não possui uma orientação clara e eficaz para enfrentar os desafios atuais. Argumenta que a responsabilidade pela ineficiência do governo recai sobre o sistema presidencialista, que transforma o presidente em um líder com poder quase absoluto, mas que não consegue governar adequadamente devido à complexidade da situação. O deputado menciona que a Assembleia Constituinte estava inclinada a discutir mudanças, mas que o presidente se opôs a isso, exacerbando a crise institucional. Sugere que, para sanar os problemas políticos, o presidente deveria reorganizar o governo, dispensando ministros que não estão alinhados e buscando a cooperação dos líderes parlamentares para formar um ministério coeso e eficaz. Enfatiza a necessidade urgente de um governo que represente a salvação nacional e não apenas responda aos caprichos do poder pessoal. Acredita que, ao estabelecer um governo sólido, seria possível criar um ambiente propício para a elaboração de uma nova constituição. Termina com um apelo ao presidente para que reconheça a urgência da situação e tome as medidas necessárias para restaurar a confiança e a estabilidade no país. |
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