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dc.contributor.author | Pilla, Raul | |
dc.date.accessioned | 2024-10-14T14:07:27Z | |
dc.date.available | 2024-10-14T14:07:27Z | |
dc.date.issued | 1946-11-20 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/6319 | |
dc.description.abstract | Analisa as imperfeições do sistema constitucional dos Estados Unidos, destacando a recente vitória do Partido Republicano, que resultou em uma situação contraditória: o Presidente, do Partido Democrático, permanece no cargo sem ter a maioria no Congresso. Essa discrepância entre o poder executivo e legislativo levanta questões sobre a eficácia da democracia representativa, já que o governo, teoricamente, deveria ser uma expressão da maioria. Argumenta que a separação entre os poderes, embora fundamental, pode levar a conflitos que enfraquecem a administração e a própria democracia. Discute três possíveis soluções para essa crise. A primeira seria a renúncia do Presidente, o que, embora resolva a contradição, exigiria uma nova eleição e poderia instaurar um regime parlamentarista, algo que considera inadequado. A segunda alternativa é uma transigência do Presidente com o Congresso, que minaria a independência do executivo. A terceira, que considera mais problemática, é a luta contínua entre os poderes, resultando em um impasse, onde a rivalidade pode ocorrer mesmo com um Congresso dominado pelo mesmo partido do Presidente. Observa que essa luta é mais dramática nos EUA do que em outras repúblicas, especialmente na América Latina, onde muitas vezes se transforma em uma ditadura pessoal. Assim, conclui que o dilema do presidencialismo é a luta permanente entre os poderes ou a submissão do Congresso, evidenciando a fragilidade da democracia nesse sistema. | pt_BR |
dc.publisher | Diários Associados | pt_BR |
dc.subject | Estados Unidos; Sistema Constitucional; Eleições; Independência; Congresso; Partidos | pt_BR |
dc.title | O Presidente e o Congresso (1946-11-20) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |