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Analisa as consequências das ditaduras, enfatizando que elas geram desordem econômica e descalabro financeiro. Embora a desorganização financeira possa ocorrer em qualquer regime, as ditaduras trazem uma dissolução moral ainda mais grave. Destaca que os maus costumes, que se originam nas esferas mais elevadas do poder, se espalham para os círculos com maior conexão ao governo, contaminando toda a sociedade. Menciona um relatório oficial que revela a corrupção generalizada na administração pública como um dos maiores males da ditadura. Argumenta que, enquanto a economia pode ser recuperada após anos de esforço, a degradação moral é mais difícil de reparar, podendo levar gerações para ser corrigida. Sugere que essa degradação moral explica a transformação de criminosos em heróis e figuras quase divinas na sociedade. Ao final, ele conclui que a crise atual é, acima de tudo, uma crise moral, destacando a urgência de reconhecer e combater esses males. Assim, serve como um alerta sobre os efeitos devastadores das ditaduras não apenas no âmbito econômico, mas também na ética e na moral da sociedade. |
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