Resumo:
Responde a uma crítica publicada no "Jornal de Notícias" sobre suas opiniões políticas e sua postura durante o período que antecedeu o golpe de Estado em 1937. Na carta, refuta a afirmação de que ele estava alheio à gravidade da situação política, destacando que sempre alertou sobre as intenções autoritárias de Getúlio Vargas e a necessidade de uma aliança entre as correntes democráticas para evitar um golpe. Menciona que, ao embarcar para o Rio de Janeiro, foi questionado sobre a possibilidade de eleições e expressou sua crença de que elas não ocorreriam. Sublinha que suas advertências foram conhecidas por muitos, inclusive por colegas de diretório, e que nunca apoiou qualquer solução que não fosse constitucional. Além disso, ele menciona que sua comunicação com outros líderes políticos continha alertas constantes sobre os riscos da situação. Conclui a carta solicitando que a retificação de sua posição histórica seja considerada e expressa sua esperança de que a verdade prevaleça na memória coletiva sobre esse período tumultuado da política brasileira.
