Resumo:
Discute três correntes políticas contemporâneas: o Comunismo, a Democracia e o Fascismo, destacando que são mutuamente excludentes. Argumenta que um verdadeiro Democrata não pode ser simultaneamente Comunista ou Fascista, uma vez que estas ideologias se contradizem. Entretanto, alerta que ser Anticomunista ou Antifascista, por si só, não significa adesão à Democracia, pois um Fascista também pode se opor ao Comunismo sem ser Democrata, assim como um Comunista pode ser contra o Fascismo sem defender a Democracia. Para ele, muitos se intitulam Democratas simplesmente por combaterem o Comunismo, o que não representa um compromisso genuíno com os princípios democráticos. Afirma que a defesa da Democracia não deve ser baseada apenas no que ela combate, mas no que ela protege e promove, como os direitos fundamentais e as liberdades civis. Critica aqueles que, na luta contra o Comunismo, abandonam valores democráticos essenciais, aproximando-se do Fascismo. Conclui que Democracia requer uma posição clara contra os extremos do Comunismo e do Fascismo, sendo necessário um compromisso ativo com seus valores fundamentais.