Resumo:
Aborda a crescente tensão entre o Parlamento e a imprensa, destacando que ambas as partes possuem responsabilidade pelos conflitos que emergem dessa relação. O Parlamento, embora essencial para a democracia, tem falhado em sua função, agindo, em certos momentos, por ganância, comodismo ou interesse. Argumenta que é compreensível que a imprensa critique essas falhas, pois essa crítica é fundamental para a saúde das instituições democráticas. Contudo, ele adverte que a imprensa não deve ultrapassar os limites da crítica e cair no vilipêndio da instituição parlamentar, o que seria considerado um abuso e, em sua visão, um crime contra a pátria. Critica também os parlamentares que buscam se proteger da crítica, destacando que a liberdade de expressão é essencial, e a solução para os excessos da palavra está na palavra mesma. Para ele, tanto o Parlamento quanto a imprensa compartilham interesses fundamentais, pois ambos são essenciais para a manutenção da liberdade, sendo que a imprensa só pode existir plenamente em um ambiente livre e democrático.