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Argumenta contra a cassação dos mandatos dos comunistas no Parlamento, sustentando que essa posição é motivada pela defesa da Constituição e do regime democrático, e não por simpatia com os comunistas. Ressalta que, embora o comunismo não represente a ameaça que muitos afirmam, mesmo que fosse uma grave preocupação, a resposta não deveria ser a violação da Constituição, mas sim o combate à miséria e à ignorância, que são suas principais causas. Critica o uso do comunismo como um espantalho para justificar a repressão das liberdades públicas, similar ao que ocorreu em 1937. Enfatiza que a luta contra a cassação é fundamental não apenas para evitar a violência, mas para impedir a ascensão da reação e da ditadura. O discurso do general Mendes de Morais, que defende a cassação como um ato de purificação, levanta preocupações sobre a possível criação de mais leis repressivas. Pilla alerta que o arbítrio gera mais arbítrio, e a disposição da maioria dos parlamentares em seguir as ordens do Presidente da República demonstra uma falta de entendimento sobre os perigos dessa abordagem, colocando em risco o próprio regime democrático. |
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