Resumo:
Aborda a questão dos subsídios dos vereadores, especialmente em cidades como São Paulo, onde esses valores podem ser maiores que os dos deputados estaduais e federais. Argumenta que essa situação não é apenas uma crítica orçamentária, mas um sintoma da falência do espírito público no Brasil. Observa que, independentemente dos partidos ou categorias sociais, muitos vereadores parecem priorizar o acesso aos recursos públicos, transformando uma missão honrosa em uma sinecura. Essa tendência é alarmante e indica uma grave falta de comprometimento com a democracia, especialmente após o período da Ditadura. Critica a escolha de representantes que não defenderam a democracia, mas que agora têm a responsabilidade de restaurá-la. Destaca a falta de espírito público e a mentalidade egoísta dos vereadores, que se assemelha à letra de uma canção carnavalesca, enfatizando que essa atitude pode levar a consequências sérias para a sociedade.