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Discute a importância da sensibilidade no comportamento dos seres vivos e a sua relação com a vida política. Argumenta que a sensibilidade é fundamental para a defesa contra as agressões do ambiente, comparando-a à capacidade de reação dos organismos. Observa uma degradação dessa sensibilidade no contexto político brasileiro, especialmente ao comparar o passado imperial com as fases da República. Menciona que, no passado, os homens públicos demonstravam uma sensibilidade aguçada e resignação ao poder, abandonando cargos ao menor sinal de desconfiança. Em contraste, destaca um episódio recente na Câmara dos Deputados em que a proposta de garantir a transparência na aquisição de navios foi rejeitada, revelando uma falta de compromisso com a dignidade da administração pública. Conclui que o país está em um estado "analgésico", comparando-o a um organismo afetado por uma doença que reduz a sensibilidade, tornando-o vulnerável às falhas e injustiças que permeiam a política. |
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