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Critica a visão de um deputado estadual gaúcho que acusa o movimento parlamentarista de ser uma mera “macaqueação” das democracias estrangeiras, como a Inglaterra ou a Suécia, sem apontar claramente qual país estaria sendo imitado. Responde argumentando que, se o parlamentarismo fosse realmente uma simples cópia, então o presidencialismo, imposto pela Constituição de 1891 em alinhamento com o modelo norte-americano, também seria uma imitação. Questiona a lógica dos que defendem o presidencialismo, afirmando que, após meio século de resultados insatisfatórios, a insistência nesse modelo mostra um apego inflexível. Para ele, tal persistência no erro revela uma “mentalidade canina,” enquanto o parlamentarismo se baseia na capacidade de aprendizado com as experiências e resultados dos sistemas políticos. Compara essa situação a um viajante que escolhe a estrada errada e, ao perceber o engano, corrige sua direção, algo que os defensores do presidencialismo se recusam a fazer. Em suma, ele afirma que os parlamentaristas buscam melhorar o regime político, enquanto os opositores permanecem cegamente apegados ao passado. |
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