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Critica a postura do Reitor Magnífico da Universidade do Brasil, que defendeu a autonomia da instituição ao demitir sumariamente o professor Martagão Gesteira. Argumenta que o Reitor confunde autonomia com absolutismo, ressaltando que, embora a universidade seja autônoma, essa autonomia deve coexistir com princípios democráticos. Para ele, a autonomia sem a crítica e a participação dos órgãos universitários resulta em arbítrio e pode degenerar em tirania. Se refere ao legado do professor Leitão da Cunha, que lutou pela autonomia da universidade, destacando que tal conquista não visava a criação de um regime autocrático. Sugere que o comportamento do Reitor, exaltado pelo título de Magnífico, o distancia dos colegas, que enfrentam o árduo trabalho do ensino. Faz uma analogia com Lourenço de Médici, insinuando que o Reitor se vê como um grande senhor, semelhante ao famoso patrono das artes e letras da Florença renascentista. Assim, defende a ideia de que a autonomia universitária deve ser acompanhada por responsabilidade e participação democrática. |
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