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No contexto de uma crise política aguda, Raul Pilla, defensor do parlamentarismo, discute a transição para esse sistema em uma entrevista. Observa que o desentendimento entre partidos e a falta de um programa claro estão levando a um caos administrativo. Defende que a adoção do parlamentarismo é a solução para os problemas políticos e administrativos do Brasil. Segundo ele, o parlamentarismo não apenas evitaria a concentração de poder no presidente, mas também proporcionaria uma representação mais justa e participativa. Menciona que, atualmente, um terço da Câmara já apoia essa mudança, o que indica um crescente interesse pela reforma. Argumenta que a transição não deve ser vista como perigosa, comparando-a a uma recuperação da saúde, que pode trazer distúrbios temporários, mas resultará em um sistema mais forte. Refuta a ideia de que o Brasil não está preparado para o parlamentarismo, enfatizando que a prática é o caminho para a educação política. A preocupação com a resistência das classes armadas é abordada, e sugere que sua oposição à reforma é infundada. Acredita que a maioria dos militares vê o parlamentarismo como uma alternativa viável para melhorar a governança. Em suma, conclui que a reforma é essencial e que o país não pode se dar ao luxo de não tentar essa mudança para evitar um colapso maior. |
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