Resumo:
Critica o jogo, descrevendo-o como uma “lepra da sociedade” que corrompe todos os círculos sociais. Ele argumenta que o jogo é um mal inerente, que gera outros males, afetando tanto os pobres, que perdem seu salário diário, quanto os ricos, que veem suas economias destruídas. Afirma que não existem distinções no impacto do jogo, pois ele se manifesta de forma destrutiva em todos os contextos, incluindo as associações elegantes que frequentemente buscam justificar a prática. Elogia a atitude do chefe de Polícia do Rio Grande do Sul, que enfrenta o vício dentro dessas associações, mostrando que a repressão ao jogo é possível e necessária. No entanto, enquanto no Rio Grande do Sul há um esforço eficaz para coibir o jogo, em outros estados observa-se uma tolerância, e em alguns, o jogo é explorado abertamente como algo legal. Conclui que essa situação é uma anomalia da lei federal, e chama a atenção dos interventores para a necessidade de respeitar as expressões legítimas da autonomia estadual.