Resumo:
Discute a relação entre civis e militares no contexto da democracia brasileira, argumentando que não existe uma verdadeira distinção entre eles. Observa que o militar é um cidadão armado, enquanto o civil é um soldado sem armas, podendo ser convocado para defender a pátria. Contudo, na prática, essa diferença se torna significativa na república brasileira, onde a posse de armas confere poder e proteção, enquanto os civis desarmados enfrentam violências e afrontas sem recursos para reagir. Critica a atual estrutura da justiça e do parlamento, que ele considera impotente, e expressa sua esperança na reação dos cidadãos armados. Menciona episódios de violência envolvendo policiais e militares, destacando que, frequentemente, a polícia não distingue entre civis e militares durante suas ações. Apesar das promessas constitucionais, o sistema é descrito como policial, levando a concluir que, sem uma mudança real, os civis ficarão sem outra alternativa senão se armarem em resposta ao estado de opressão.