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dc.contributor.author | Pilla, Raul | |
dc.date.accessioned | 2024-11-01T12:24:59Z | |
dc.date.available | 2024-11-01T12:24:59Z | |
dc.date.issued | 1949-01-14 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/6494 | |
dc.description.abstract | Critica a percepção comum de que a ineficiência do Congresso brasileiro no regime presidencialista é um indicativo de que um regime parlamentarista também falharia. Argumenta que essa visão é um sofisma, pois os dois sistemas são fundamentalmente diferentes, com responsabilidades e estruturas distintas. Destaca que, enquanto o Congresso opera com uma total irresponsabilidade, um Parlamento sob um regime parlamentar é sempre responsável perante o eleitorado. Essa diferença na responsabilidade é central para entender a eficácia de cada sistema. Também observa que a composição do Congresso não depende da competência ou da trajetória política dos indivíduos, pois a ascensão ao poder é muitas vezes fruto da conveniência do Presidente. Em contraste, no regime parlamentarista, o Parlamento é visto como um estuário vital da política nacional, de onde surgem os líderes e onde há um comprometimento com a responsabilidade e a prestação de contas. Critica a noção de que o Congresso é incapaz de cumprir um papel construtivo, afirmando que essa visão ignora as complexidades do funcionamento legislativo nos Estados Unidos, onde a separação entre o Poder Legislativo e o Executivo resulta em ineficiência. Conclui que usar a ineficácia do Congresso como argumento contra o parlamentarismo no Brasil é uma falácia, refletindo uma análise superficial e inadequada da política nacional. | pt_BR |
dc.publisher | Diários Associados | pt_BR |
dc.subject | Congresso; Presidencialismo; Parlamentarismo; Instituições; Opinião Pública | pt_BR |
dc.title | Congresso e Parlamento, Duas Instituições Distintas (1949-01-14) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |