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dc.contributor.author Pilla, Raul
dc.date.accessioned 2024-11-01T12:54:22Z
dc.date.available 2024-11-01T12:54:22Z
dc.date.issued 1949-02-10
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/20.500.11959/6500
dc.description.abstract Analisa a recente rejeição de um veto do Presidente da República pelo Congresso, que alguns jornais interpretaram como uma derrota política do governo. Segundo ele, essa interpretação é equivocada, pois o veto deveria ser visto como um pedido de reconsideração, sem que isso diminua a autoridade do Congresso. Argumenta que, se as razões do veto forem convincentes, o Legislativo deve aceitá-las, mas, se não forem, pode rejeitá-las sem que o Presidente se sinta ofendido. O veto, portanto, é apenas um recurso do Presidente, e a decisão cabe ao Congresso como juiz. Contudo, observa que a realidade política no Brasil é diferente, com a vontade do Executivo dominando o Legislativo. As medidas tomadas para garantir que o pensamento presidencial prevaleça dificultam a rejeição de um veto, transformando-a em um ato com significação política. Essa rejeição, por ser singular e inédita, pode simbolizar uma derrota do governo e, assim, ter o potencial de desafiar a ideia da invencibilidade do Executivo, restituindo ao Parlamento a consciência de sua soberania perdida. pt_BR
dc.publisher Correio do Povo pt_BR
dc.subject Veto; Derrota; Governo; Autoridade; Reconsideração; Executivo pt_BR
dc.title Microscópio (1949-02-10) pt_BR
dc.type Other pt_BR


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