Resumo:
Analisa a aceitação, pelo Congresso Nacional, do veto presidencial ao projeto de federalização da Faculdade de Direito de Goiás. Embora reconheça que a decisão do presidente foi correta, critica o regime presidencial, considerando-o absurdo. Argumenta que é incoerente que um projeto importante para o ensino superior passe por um longo processo legislativo, sendo aprovado nas duas casas do Congresso, enquanto o governo permanece em silêncio durante toda a tramitação. Quando o presidente finalmente se manifesta, após um ano, ele alega que o Congresso estava errado. Questiona a falta de comunicação do governo, enfatizando que um regime que permite essa dinâmica revela falhas estruturais. Para ele, esse cenário é uma "sistematização do absurdo" que compromete a lógica do processo democrático e a função do presidente como líder do Executivo. A crítica central é que a maneira como o sistema presidencial opera desconsidera a efetividade e a responsividade necessárias em uma democracia.