Resumo:
Contesta a afirmação do Dr. Joaquim Luiz Osorio de que o sistema parlamentar é "mortal para a democracia" por permitir que o Presidente da República seja eleito pelo parlamento em vez de diretamente pelo povo. Pilla argumenta que a eleição do Presidente, enquanto um cargo de magistratura, não deve ser comparada diretamente com as eleições de representantes como deputados e senadores. Enfatiza que o Presidente é um magistrado supremo e, portanto, sua escolha por meio do parlamento é válida e, em alguns aspectos, até mais democrática do que as eleições populares, que muitas vezes são marcadas por intensas disputas partidárias. Destaca que o sistema parlamentar oferece uma seleção mais serena e isenta para o cargo, favorecendo uma escolha menos influenciada por interesses políticos momentâneos. Menciona o trabalho de Assis Brasil, que elabora sobre a natureza do cargo e os processos de escolha, sugerindo que Osorio, se exposto a essa argumentação clara e robusta, poderia reconsiderar sua posição sobre a suposta superioridade da eleição direta.