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Analisa a confusão existente entre os conceitos de política e administração no Brasil, destacando a necessidade de esclarecer suas definições. Para muitos, a administração é vista como a utilização de recursos comuns para fins privados, enquanto a política é reduzida a táticas para que um partido mantenha o poder. Nesse contexto, apresenta o exemplo do prefeito Luiz Pinto Chaves Barcelos, de Viamão, que, mesmo sendo membro da União Democrática Nacional e eleito por uma coligação com vários partidos, priorizou os interesses da coletividade sobre os do partido. Barcelos defende que o poder não deve ser exercido em benefício de alguns, e se afastou de atividades partidárias para governar de forma imparcial. Essa postura gerou descontentamento entre alguns correligionários, que acreditam que os interesses do partido devem prevalecer. Pilla argumenta que o verdadeiro interesse de um partido no poder é governar bem para manter o apoio popular, e que os descontentes muitas vezes representam apenas interesses pessoais, em vez de coletivos. |
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