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Discute a diferença entre um governo que serve a um partido e um governo que atua em benefício da coletividade. Argumenta que os partidos políticos devem ser instrumentos do regime democrático e não se sobrepor aos interesses da sociedade. Quando isso ocorre, a política se transforma em uma facção, em vez de um verdadeiro governo partidário. Critica a persistência do "spoils system", onde o novo partido no poder promove uma limpeza no funcionalismo público, prejudicando a continuidade e a eficiência do governo. Exemplifica sua posição com a situação em Tapes, onde um chefe libertador, inicialmente respeitado, começou a desmandar. Apesar de seu vínculo partidário, exigiu a sua destituição, priorizando o bem do município em vez de proteger um correligionário por interesses eleitorais. Essa decisão ilustra uma política que não é facciosa, contrária àquela que manteria um prefeito ineficaz por medo de desagradar o partido. Desafia a visão de que um governo faccioso poderia prosperar sem apoio majoritário na Assembleia Legislativa, destacando a necessidade de um compromisso genuíno com a coletividade. |
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