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Discute o conceito de "governo partidário", diferenciando-o de um governo exercido por um partido ou aliança de partidos. Para ele, o governo partidário, que considera como faccioso, refere-se à prática de governar em benefício exclusivo de um partido, comprometendo o interesse público em favor de nomeações e favoritismos. Critica práticas imorais de distribuição de recursos públicos em épocas eleitorais e destaca que um verdadeiro governo democrático deve priorizar os interesses da coletividade. Cita Silveira Martins como um exemplo de político que sempre subordinou os interesses partidários ao bem comum, defendendo adversários e promovendo um governo que não se limitava à lógica do "spoils system". Ilustra sua visão ao relatar sua experiência como Secretário da Agricultura, onde priorizou a competência técnica em suas nomeações, mesmo que isso incluísse escolher um correligionário. Enfatiza que, durante sua gestão, impediu demissões arbitrárias de funcionários sem justificativa adequada, demonstrando seu compromisso com uma administração justa e meritocrática, onde as decisões são tomadas em função do interesse público. |
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