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Critica os defensores do presidencialismo que argumentam que o apoio popular ao sistema presidencial na eleição da Assembleia Constituinte impede uma mudança para o parlamentarismo sem nova consulta ao eleitorado. Ressalta que a questão do regime político não foi discutida de forma clara durante as eleições, que se concentraram na escolha entre os candidatos à presidência, sem que o presidencialismo fosse o foco central. Aponta que, embora no passado os partidos se declarassem presidencialistas, atualmente apenas o Partido Republicano mantinha essa posição, enquanto outros já apoiavam o parlamentarismo ou deixavam a questão em aberto. Menciona que a convenção do Partido Republicano, realizada em Belo Horizonte, refletiu essa mudança de tendência, com a maioria dos convencionais optando pelo parlamentarismo. Para ele, a afirmação de que a nação se manifestou pelo presidencialismo não corresponde à realidade, pois o movimento pela reforma parlamentarista já estava enraizado na consciência nacional. Conclui que a mudança para o parlamentarismo é vista como uma esperança para os cidadãos, evidenciando uma clara evolução no pensamento político brasileiro. |
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