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Responde a críticas sobre a incoerência dos deputados que apoiaram a emenda constitucional para estabelecer o parlamentarismo, após terem assinado uma constituição presidencialista há quase três anos. Destaca que, embora os críticos apontem essa mudança como incoerente, na verdade, a evolução do pensamento e das circunstâncias políticas justifica a nova posição. Argumenta que, ao longo do tempo, as razões que levaram à assinatura da constituição presidencialista mudaram, assim como a composição dos partidos políticos. Observa que, na época da constituição anterior, havia uma tradição presidencialista, mas agora, nenhum partido se opõe ao parlamentarismo, e muitos deputados estão convencidos da necessidade dessa reforma. Critica a ideia de que a constituição deve ser imutável, enfatizando que um documento constitucional é uma obra soberana e que as divergências de opinião são naturais dentro desse contexto. Assim, a assinatura da emenda por deputados, independentemente de sua posição anterior, não deve ser vista como incoerência, mas sim como um ato de adaptação à realidade política do país. |
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