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Discute a validade do parlamentarismo no Brasil, respondendo aos receios expressos pelo senador José Américo sobre a cultura política do país. José Américo reconhece o parlamentarismo como uma forma ideal de democracia, mas teme que o Brasil ainda não tenha as "elites" políticas necessárias para sua aplicação eficaz. Pilla, em contrapartida, argumenta que tais elites não surgem por acaso; elas são formadas por condições políticas complexas que o sistema democrático, especialmente o parlamentarismo, pode fomentar. Defende que o absolutismo, ao contrário, impede a formação de líderes competentes, enquanto a democracia propicia sua existência. Reconhece a falta atual de uma elite capaz, mas sugere que o Brasil pode cultivá-la através da prática do parlamentarismo. Considera que, ao implementar este sistema, o parlamento se torna uma "escola de estadistas", essencial para desenvolver a inteligência e a capacidade política necessárias. Conclui encorajando a experiência parlamentarista, argumentando que temores sobre sua implementação não se justificam, especialmente para aqueles que já enfrentaram as dificuldades da revolução de 1930. |
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