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Critica a omissão do governo federal diante da crise em Alagoas, onde o poder estadual tem violado direitos fundamentais e ameaçado os Poderes Legislativo e Judiciário. Embora a Constituição limite a intervenção federal nos Estados, argumenta que existem outros recursos políticos disponíveis ao presidente para manifestar sua desaprovação e pressionar pela mudança de comportamento do governo estadual. Destaca que, apesar de proclamar pesar pela situação em Alagoas, o presidente não usou esses recursos políticos para resolver o problema. Vê a inação do governo federal como uma cumplicidade com o autoritarismo do governador Silvestre Péricles, considerando a postura do presidente como conivente com os abusos. Para ele, essa atitude reflete a persistência de uma cultura política de “amigos e compadres” no Brasil, onde as relações pessoais e políticas prevalecem sobre o cumprimento dos deveres institucionais. Sugere que a República continua sendo governada por interesses pessoais, e o silêncio do presidente diante da crise em Alagoas é mais uma prova desse sistema de favorecimento e proteção mútua. Conclui que, ao não agir, o governo federal tem se tornado cúmplice dos abusos no Estado. |
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