Resumo:
Critica a eleição popular do presidente da República no Brasil, destacando suas consequências negativas para a democracia. Observa que o alto custo das campanhas presidenciais favorece candidatos que possuem recursos financeiros, prejudicando os princípios de igualdade e justiça eleitoral. O poder financeiro se torna determinante, e os candidatos mais ricos prevalecem, não necessariamente por seu mérito, mas pela capacidade de financiar suas campanhas. Além disso, argumenta que, dada a dificuldade de um único candidato arcar com os custos, é necessário buscar apoio financeiro de fontes externas. Porém, o dinheiro não é dado de forma simples; ele é negociado, o que leva os candidatos a comprometerem seus futuros governos. Esse processo de negociação, segundo ele, gera práticas condenáveis na administração pública, já que os candidatos buscam financiamento e apoio de grupos poderosos, o que frequentemente resulta em corrupção. A dependência de recursos financeiros para a campanha presidencial acaba por enfraquecer ainda mais o sistema político, corroendo os fundamentos democráticos e promovendo a corrupção dentro do governo.