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Microscópio: Quem Escolhe? (1950)

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dc.contributor.author Pilla, Raul
dc.date.accessioned 2024-11-29T14:20:41Z
dc.date.available 2024-11-29T14:20:41Z
dc.date.issued 1950
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/20.500.11959/6665
dc.description.abstract Critica a postura do presidente Eurico Gaspar Dutra, que, segundo ele, demonstrou a intenção de controlar a sucessão presidencial, decidindo não apenas sobre seus aliados, mas também sobre seus possíveis substitutos. Observa que, no sistema presidencialista vigente, a presidência funciona quase como uma ditadura, com o presidente, uma vez eleito, assumindo um poder absoluto sobre o país. Embora isso seja compreensível durante o exercício do mandato, o que considera excessivo é a tentativa de Dutra prolongar seu poder ao determinar quem o sucederá. Para ele, tal atitude compromete a essência democrática do sistema, já que retira do povo o direito de eleger livremente seu próximo presidente, substituindo a vontade popular pela decisão de um único indivíduo. Explica que a razão para essa ingerência presidencial na sucessão está na natureza do regime, que, pela sua irresponsabilidade, exige que o presidente escolha um sucessor que preserve seus interesses e "esqueça" seus desmandos. Esse desejo de garantir impunidade através de um sucessor cúmplice é uma característica da política brasileira, segundo o autor, que vê esse comportamento como um retrocesso à democracia. pt_BR
dc.subject Sucessão presidencial; Ditadura; Regime presidencialista; Impunidade; Responsabilidade política; Democracia pt_BR
dc.title Microscópio: Quem Escolhe? (1950) pt_BR
dc.type Other pt_BR


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