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Comenta a violência perpetrada por soldados da Aeronáutica em uma ação de assalto à polícia, destacando a selvageria do ato, mas sugerindo que, de certa forma, ele deve ser visto como uma "advertência". Contextualiza o ocorrido dentro de um cenário mais amplo de violência policial que, segundo ele, se tornou a norma no Brasil desde 1937. Critica a persistência do regime policial, onde a polícia, apesar do que estabelece a Constituição de 1946, continua a ser a verdadeira força dominante no país. Para ele, a violência policial é uma prática constante e aceitável pelas autoridades, criando um ciclo de brutalidade que oprime os cidadãos e legitima abusos. Argumenta que, em vez de proteger os cidadãos, a polícia se tornou uma organização de repressão contra o povo. Esse sistema de violência sistematizada explica, segundo ele, as explosões de violência contra a polícia, que, embora condenáveis, são reações naturais a um estado de opressão crônica. Sugere que a violência que recai sobre os militares ou autoridades, em vez de ser vista como algo isolado, é uma consequência de um ciclo de violência institucionalizado. |
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