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Analisa a anulação da concorrência para a exploração da Loteria Federal pelo presidente da República, discutindo os possíveis motivos e implicações do ato. Destaca que, embora a decisão tenha gerado reações, alguns a veem como uma medida de moralidade administrativa, enquanto outros a consideram uma resposta a interesses pessoais. Chama atenção para a natureza do negócio das loterias, que, apesar de serem apresentadas como uma fonte de recursos para a assistência social, se transformam em um grande benefício para poucos, com o Estado recebendo uma parcela mínima dos lucros, enquanto os concessionários lucram exorbitantemente. Também menciona um projeto de lei que propôs no ano anterior, visando transformar a exploração das loterias em um negócio público, com um ente autônomo responsável por sua gestão. Critica o atual sistema, onde a exploração é privatizada e beneficia interesses privados. Sugere que o governo, ao abrir uma nova concorrência, deve agir de maneira cautelosa e em conformidade com a moralidade administrativa, deixando claro que, caso não altere o sistema, estará apenas perpetuando uma distribuição de benefícios para amigos e aliados políticos. |
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