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Discute a diferença fundamental entre os sistemas de presidencialismo e parlamentarismo, focando no mecanismo de harmonia entre os poderes. Segundo ele, no parlamentarismo, os poderes funcionam de forma automática e harmoniosa, com ajustes feitos naturalmente. Caso surjam dissídios, eles são resolvidos rapidamente, seja pela queda do gabinete ou pela dissolução do parlamento, permitindo que a nação decida a questão. Compara isso a um mecanismo eficiente, que funciona sem grandes intervenções externas. Por outro lado, no presidencialismo, a relação entre os poderes é mais contingente. O Executivo e o Legislativo são separados e muitas vezes suas decisões entram em conflito, sem um mecanismo para resolução imediata. Mesmo em países com educação política avançada, como os Estados Unidos, os dissídios entre os dois poderes podem durar anos, sem solução automática, o que ele considera uma falha no sistema. Sugere que, para que o presidencialismo funcione bem, é necessário recorrer à habilidade dos "maquinistas", ou seja, os líderes políticos, o que torna o sistema menos eficiente. Conclui que a harmonia no presidencialismo depende da habilidade política, enquanto no parlamentarismo ela é intrínseca e automática. |
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