Resumo:
Responde com ironia e indignação às acusações de Góis Monteiro, que o atacou publicamente por suas declarações sobre o papel dos militares na política. Compara as ofensas recebidas a um "esguicho de um zorrilho", sugerindo que foram agressivas e injustificadas. Esclarece que, antes da Revolução de 1930, enviou uma carta a Osvaldo Aranha, questionando não as operações militares, mas os objetivos políticos do movimento, que lhe pareciam obscuros e suspeitos. Segundo ele, Aranha respondeu de forma diplomática, afirmando que o apoio dos libertadores era essencial para o sucesso da revolução. Ele nega qualquer envolvimento direto com Góis Monteiro naquele período, alegando que suas críticas só surgiram após a vitória da revolução, quando Monteiro passou de militar a político e ajudou a desvirtuar os ideais revolucionários. Reafirma que suas dúvidas sobre o rumo da revolução eram legítimas e que os eventos subsequentes, de 24 de outubro de 1930 a 29 de outubro de 1937, demonstraram a falta de compromisso democrático dos novos governantes, validando suas preocupações iniciais.