Resumo:
Discute a proposta de aumento de impostos estaduais para financiar um plano de eletrificação do Estado. O Centro da Indústria Fabril responde à sugestão com críticas fundamentadas, destacando os impactos negativos do aumento tributário. A principal preocupação é o encarecimento da vida, especialmente para as classes proletárias, que seriam as mais afetadas pelas tributações indiretas. Alerta que, embora o plano de eletrificação traga benefícios a longo prazo, a situação econômica já precária do Rio Grande do Sul poderia se agravar, tornando a recuperação difícil. Além disso, aponta a contradição do plano, que tenta ser financiado com recursos escassos, ao invés de buscar alternativas de financiamento externas. A crítica é que, ao aumentar impostos, o Estado pode prejudicar ainda mais a economia local, tornando a indústria mais vulnerável à concorrência devido à sobrecarga tributária. A proposta de aumentar os tributos sem uma estratégia eficaz para o desenvolvimento industrial é vista como um erro, pois, mesmo que se consiga energia abundante no futuro, pode não haver condições para utilizá-la de forma produtiva. Por fim, sugere a necessidade de revisar o plano de eletrificação, evitando o agravamento da situação econômica e priorizando soluções que permitam o crescimento sustentável do Estado. A reflexão central é sobre a necessidade de rever o planejamento fiscal e buscar alternativas mais viáveis para o desenvolvimento econômico.
