Resumo:
Esclarece um mal-entendido sobre uma intervenção das classes armadas para instaurar o sistema parlamentar no Brasil. Ele explica que não fez uma incitação à intervenção militar, mas previu que, mais cedo ou mais tarde, as forças armadas seriam chamadas a agir na política do país. A intervenção seria necessária para prevenir ou derrubar uma ditadura iminente. Enfatiza que, caso isso ocorra, o objetivo deveria ser uma mudança estrutural completa e radical, que excluísse futuras intervenções e suas consequências negativas. A proposta seria a substituição do sistema presidencialista pelo sistema parlamentar, não apenas uma troca superficial de figuras políticas, mas uma mudança de fundo, que realmente alterasse a dinâmica de governança. Também reflete sobre a necessidade de evitar intervenções militares sucessivas, que são prejudiciais para a estabilidade política do país, e propõe que, caso as forças armadas sejam chamadas para agir, elas realizem uma reforma que seja definitiva, estabelecendo uma nova ordem política baseada no parlamentarismo. Não incita, portanto, a ação militar, mas antecipa que tal intervenção será necessária, e sugere que ela seja aproveitada para promover uma transformação duradoura no sistema político nacional.