Resumo:
Denuncia a violência policial no Distrito Federal, destacando o caso de um homem morto pela polícia, após ser brutalmente agredido. Condena o comportamento da corporação, cuja função é proteger a sociedade, mas que se transforma em perpetradora de crimes hediondos. Aponta que, embora este seja um caso grave, a violência policial não é um fato isolado, mas sim uma prática recorrente, especialmente nos grandes centros urbanos. Ele questiona a desumanização do indivíduo criminoso, comparando-o com a visão de que, muitas vezes, a polícia trata os suspeitos como se estivessem abaixo da condição humana, sem qualquer respeito pela sua dignidade, mesmo sendo réus. Sugere que essa brutalidade tem raízes políticas, em uma cultura de irresponsabilidade que permeia todos os níveis do governo e da administração pública, onde o abuso de poder se torna comum. Observa que essa violência não se limita apenas à repressão ao crime, mas também a situações cotidianas, como no caso dos vendedores ambulantes, que, sem licença, são tratados com violência desnecessária. No entanto, Pilla também reflete sobre a possibilidade de um desequilíbrio psíquico entre as forças policiais, sugerindo que tal comportamento cruel e abusivo pode estar relacionado a distúrbios mentais, um fenômeno que exige mais estudo por parte dos profissionais de saúde mental.