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dc.contributor.author | Pilla, Raul | |
dc.date.accessioned | 2025-02-12T13:20:42Z | |
dc.date.available | 2025-02-12T13:20:42Z | |
dc.date.issued | 1952-04-23 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/6987 | |
dc.description.abstract | Aborda uma crítica ao sistema presidencialista e à postura de alguns membros do governo que, em vez de exercerem suas funções de maneira independente, acabam se subjugando ao presidente da República. Cita uma declaração irônica de Simões Filho, ministro de Estado, que afirmou que “por causa de Getúlio, não pensa mais em política”, sugerindo que o presidente pensa por ele. A afirmação, embora um gracejo, revela uma triste realidade em que muitas pessoas, incluindo políticos e ministros, renunciam à capacidade de pensar por si mesmas, transferindo essa responsabilidade para o presidente. Expõe o problema do regime presidencialista, onde o presidente, teoricamente, deveria ser o líder de um país, mas na prática, toma decisões sem ouvir ou considerar as opiniões e as necessidades da população. Ao abdicar de suas próprias funções de pensamento, muitos políticos acabam aceitando essa dependência, o que, segundo o autor, facilita o surgimento do despotismo. A crítica vai além de uma simples ironia sobre as palavras de Simões Filho, tornando-se uma reflexão profunda sobre a abdicação da autonomia política e a centralização de poder nas mãos do presidente. Para Pilla, essa dinâmica enfraquece a democracia e compromete o papel dos governantes em representar verdadeiramente a população. | pt_BR |
dc.subject | Simões Filho; Presidente; Ministro de Estado; Regime Presidencial; Despotismo; Poder; Descentralização | pt_BR |
dc.title | Microscópio: Ironia de Ministro (1952-04-23) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |