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Microscópio: Ministro de Si Mesmo (1952-04-25)

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dc.contributor.author Pilla, Raul
dc.date.accessioned 2025-02-12T13:27:47Z
dc.date.available 2025-02-12T13:27:47Z
dc.date.issued 1952-04-25
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/20.500.11959/6989
dc.description.abstract Discute a questão de se o presidente da República deve ser convocado a depor perante uma comissão especial de inquérito. Embora, em princípio, tal convocação deva ser evitada para não diminuir a autoridade do cargo presidencial, a comissão tem o direito de decidir se a convocação é necessária. Pondera que, de acordo com a Constituição, os ministros de Estado são corresponsáveis pelos atos do presidente e, por isso, deveria ser a eles, e não ao presidente, a quem caberia depor em caso de investigação. No entanto, também observa que a Constituição escrita não reflete totalmente as práticas políticas em vigor, como a criação de organismos diretamente subordinados ao presidente, o que pode afetar a fiscalização parlamentar. Em tais casos, o presidente deve ser considerado como um ministro de si mesmo e, portanto, passível de ser convocado a comparecer perante as câmaras ou comissões do Congresso. Conclui que, para preservar a democracia representativa, seria necessário suprimir os órgãos diretamente subordinados ao presidente da República, alinhando-se assim à Constituição. Aborda as complexidades do sistema político e a tensão entre a teoria constitucional e as práticas políticas reais, sugerindo que a accountability do presidente deve ser mantida em determinadas circunstâncias. pt_BR
dc.subject Comissão Especial; Presidente da República; Depor; Constituição; Poder Executivo; Ministros de Estado; Responsabilidade; Atos Administrativos pt_BR
dc.title Microscópio: Ministro de Si Mesmo (1952-04-25) pt_BR
dc.type Other pt_BR


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