Resumo:
Critica a atual Constituição brasileira e a concentração de poder no presidente da República, destacando que ela não oferece meios eficazes para remover um governo considerado ruim. Destaca que, embora o deputado Armando Falcão tenha reconhecido a necessidade de um governo melhor, ele também percebe a limitação imposta pela Constituição, que não permite um mecanismo eficiente de mudança de governo. Argumenta que, apesar de Falcão sugerir resignação e paciência, uma Constituição que só dá possibilidades de melhorias por meio da vontade do presidente não pode ser considerada boa, pois não oferece alternativas para a população se livrar de um governo que não esteja atendendo às suas necessidades. Reflete sobre a fragilidade do sistema constitucional vigente, onde as mudanças de governo dependem de caprichos pessoais do presidente, como se o governo fosse uma expressão da personalidade dele, e não de uma dinâmica política mais ampla. Propõe que a Constituição brasileira precise ser reformada para garantir mecanismos legais que possibilitem a remoção de maus governos e para assegurar uma verdadeira democracia, onde o povo e as instituições tenham mais poder sobre os governantes, ao invés de depender exclusivamente da personalidade do presidente em questão.