Resumo:
Aborda a situação política e educacional no Brasil, destacando a crise do governo de Getúlio Vargas e suas ações para manter o poder. Critica o governo, afirmando que a demagogia populista usada por Vargas se desgastou rapidamente, e que suas promessas ao povo nunca foram cumpridas. Vargas tenta reforçar sua posição ao cortejar tanto as classes populares quanto as classes médias, especialmente aquelas com diplomas universitários. Um exemplo de subordinação do governo foi a oposição a projetos de lei necessários, como o projeto dos farmacêuticos práticos, que foi vetado pelo presidente. Em relação à educação, critica a carência de professores qualificados no interior do país, onde faltam estabelecimentos de ensino e muitos professores se recusam a trabalhar em localidades remotas. Pilla discute as propostas para solucionar a falta de professores no magistério secundário, considerando a ideia de permitir que diplomados por escolas superiores lecionassem em determinadas circunstâncias, respeitando restrições para garantir a qualidade do ensino. Ele apresenta um substitutivo que preservava os direitos dos professores diplomados e estabelecia que os professores suplentes só poderiam lecionar em locais onde não houvesse profissionais habilitados. O substitutivo também determinava que essa autorização fosse temporária e revisada periodicamente, para garantir que os diplomas continuassem a ser exigidos para o exercício do magistério. Assim, critica a falta de ação efetiva do governo e propõe soluções equilibradas para a crise educacional.
