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Critica a proposta de reforma da legislação eleitoral, que se baseia no combate à influência do dinheiro nas eleições. Ele observa que, embora a legislação precise de mudanças, como a implementação de identificação fotográfica e de impressões digitais do eleitor, o que está sendo discutido não são reformas eficazes para combater o poder do dinheiro. Destaca que, em vez de buscar soluções concretas, os defensores da reforma querem usar a alegação de combater a plutocracia para eliminar os pequenos partidos, que são essenciais para a diversidade democrática. Uma das propostas que mais preocupa Pilla é a redução das circunscrições eleitorais, limitando-as a círculos de dois ou três candidatos. Para ele, essa mudança só favorece os interesses dos grandes financiadores de campanhas, pois, em círculos menores, os ricos podem facilmente exercer sua influência, seja por meio de obras públicas ou outros recursos financeiros. Alerta que, com esse tipo de reforma, a representação dos pequenos partidos seria prejudicada, enfraquecendo ainda mais a democracia. No fim, conclui que as mudanças propostas não visam realmente combater a corrupção ou a influência do dinheiro, mas sim enfraquecer os partidos menores, o que é, em sua visão, uma jogada política interessada. |
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