Resumo:
Analisa as causas da crescente carteira e dificuldades econômicas no Brasil, destacando fatores como a emissão de papel moeda desde 1930, principalmente durante o governo de Getúlio Vargas, que impulsionou a inflação. A emissão desenfreada de moeda, sem a criação de valores reais, foi responsável por grande parte do aumento dos preços e do custo de vida. Embora o ministro da Fazenda tenha tentado equilibrar o orçamento, Pilla questiona se esse equilíbrio é real ou apenas uma ilusão, sugerindo que uma gestão imprudente da economia pode ser mais prejudicial que benéfica. Outro ponto crucial abordado é o crescimento da população brasileira, que não acompanha o crescimento da produção de bens essenciais, levando a uma crescente fome crônica. A produção agrícola deficiente, somada à falta de transporte adequado, também contribui para o aumento dos preços, já que alimentos apodrecem nas regiões produtoras devido à ineficiência logística. Ainda critica o exagerado protecionismo industrial que prejudica a agricultura, favorecendo a indústria e aumentando os custos dos produtos manufaturados, enquanto os agricultores enfrentam sérias dificuldades financeiras. Sugere que o desenvolvimento industrial do Brasil deve ser equilibrado, com proteção apenas para indústrias naturais e com prazos limitados. Para ele, a falta de uma estratégia econômica integrada é uma das principais causas da crise econômica e da falta de qualidade de vida no país.