Resumo:
Aborda a distorção no uso das contribuições obrigatórias destinadas ao SESI e outras instituições paraestatais, que deveriam servir a fins sociais e de assistência ao trabalhador, mas estão sendo desvirtuadas. Ele destaca que uma grande parte desses recursos, em vez de ser corretamente utilizada, acaba sendo desviada para práticas de corrupção, prejudicando a sociedade e o Estado. Salienta que o desvio de dinheiro público é um problema grave, mas não é o único responsável pelo desequilíbrio no sistema. O que realmente preocupa é o peso das contribuições sociais que recai sobre as atividades econômicas, representando mais de 30% dos salários pagos pelas empresas comerciais e industriais. Mesmo que esses recursos fossem utilizados de forma eficiente e destinada aos trabalhadores, Pilla aponta que o impacto econômico seria grande, pois as contribuições são muito onerosas. No entanto, o problema se agrava ainda mais quando apenas uma pequena parte do que é arrecadado realmente chega ao seu destino, enquanto o restante é perdido, gerando distúrbios econômicos. Sugere que uma reforma administrativa seria necessária, mas afirma que a verdadeira solução seria um recomeço total, criando um novo sistema com melhores condições. Contudo, ele reconhece que tal iniciativa é improvável, dada a dificuldade de enfrentar a resistência dos "fatos consumados". Conclui que a falsa assistência social está corroendo a economia nacional, prejudicando a eficiência do sistema.